sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

POESIA, PARA COMEMORAR

Depois de 3 meses e meio e mais quase 50 textos publicados, hoje, o blog atinge a marca de 10.000 visualizações e cerca de 20.000 acessos. Não esperava chegar a tais números, pois geralmente trato de temas "chatos" como política, economia, história e sociedade. Além disso, sou apenas um palpiteiro com uma dose de pesquisa e leitura; meu nome não é conhecido. Eu não sou conhecido. Parece que essa "tal conectividade", juntamente com essa "tal interatividade" surtem efeito.
 
Como o próprio nome do blog sugere, o espaço é para minhas opiniões. E para as suas. O espaço para comentários está disponível. Penso que fazemos uma gota no oceano, mas acredito no poder da multiplicação das reflexões. Quem sabe até, algo daqui e dali transformem-se em ações. Vamos em frente!
 
A comemoração será ao estilo de uma das marcas do blog: poesia. Ela é de minha autoria, espero que gostem.
 
Doença do mundo (escrita em 2007) - Joaquim Barros - livro Sensações Despertadas, pág.59.
 
Sinto-me tão cansado
Acabando de acordar
Vejo chiqueiros por aí
E o planeta indo embora
 
Desolo-me
Mas, há comédias na tevê
Chefes de Estado fazendo promessas
E alguns têm sangue azul
 
Muitos jovens estão velhos
E com idade para sorrir
Mas, a vida tem muita pressa
A covardia e a derrota são leis
 
Já me acostumei
Meu espelho não mente
Não brinca de esconder verdades
Mas, sou míope então minto
 
Mentir é uma verdade contextual
Se não, o que seria sorrir
Quando apontam câmeras
Para artistas, políticos e famílias?
 
Quero diversão com uma dose de tristeza
Depois dormir com a tevê ligada
Acordar gritando para surdos
E fingir que me esforcei
Eu quis um sonho
E me apeguei a você
E não percebi
Que a doença do mundo
Está em todos nós
Que apatia e indiferença
Corroem, estragam e destroem
E que tomar o que é nosso
É viver em paz
 
Era pra ser um sonho
Mas, você fugiu de mim
E a tragédia do mundo
É mesmo assim, uma novela sem fim
 
O que será do amanhã?
Se não voltarmos a sorrir e agir.
Lamentar não faz efeito
É defeito!
 
A doença do mundo
Está em todos nós
 
Amor e poesia,
Curai-nos.

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