Ao mesmo tempo que há uma gama quase infinita de temas para serem tratados, hoje eu quero tratar de todos e, portanto, de nenhum. Interessante mesmo é que quero escrever, ainda que a esmo, porém levando sentido nas linhas e entre elas aos meus leitores.
Essa coisa de feriado prolongado, que eu não costumo aproveitar com frequência para o lazer, quando o faço me deixa cansado. Viajei para uma cidade a menos de 200 km do Rio de Janeiro. Pertinho não é? sim, mas e daí se você toma sustos o tempo todo com motoristas mal educados, com estradas em obras, com o preço dos pedágios, com motocicletas passando entre dois carros, com carros lentos na esquerda e velozes na direita?
Ora, mas que isso Joaquim, você é ranzinza demais. Pouco mais de duas horas de viagem para estar num local tranquilo a beira mar, numa praia quase inexplorada. Isso mesmo. Show de bola! Nem pensei muito no mar e na natureza, apenas um cantinho qualquer para avançar na conclusão do meu próximo livro.
Eu não sei o que aconteceu, mas parece que algumas centenas de pessoas resolveram ir para o mesmo cantinho inexplorado que eu fui. Então abandonei o plano inicial de escrever e resolvi discretamente aproveitar a "bagunça".
Pensei, vou fazer o que mais gosto: curtir o mar, pegar ondas. Mar aberto, de cara para o oceano! Só estranhei uma coisa, ninguém entrava na água, no máximo alguns molhavam as pernas na beiradinha.
E eu com isso? Fui pro mar. Simplesmente ondas de até 2,5 metros, forte correnteza e o retorno das ondas puxando muito. Ah, e para não ficar a mercê dessa situação era necessário ir mais e mais distante. Legal!
Nem surfista eu vi no mar. Mas, o tédio foi embora, pois a adrenalina subiu muito. Que isso! Não sou atleta, sou sedentário e de repente percebi que estava cansado e ficando com o fôlego exaurido. Encarar aquele mar foi adorável, sair dele foi terrível. Tive que pegar três "jacarés" em sequência no momento certo e dar muitas braçadas.
Desde ontem estou todo moído. O corpo dói, cada músculo dói. E o meu cérebro também parece afetado. Estou com uma certa fadiga cerebral. Mas, mesmo com tanto tema interessante para explorar, a preguiça mental me pegou de jeito.
Depois de 73 textos publicados, não estou sem assunto. Hoje, estou sem assunto. Talvez amanhã, também. Mas, o blog continua, a vida continua e as energias vão ser carregadas, pois acabou o meu feriadão !!!