quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

FELIZ ANO VELHO

Para vocês, companheiros de estrada e que me honram com um pedaço de seus tempos lendo uma ou outra das minhas publicações, desejo que mantenhamos nossos laços, distanciados pelo mundo da conectividade, mas aproximados pelos tipos de temas que costumo colocar em pauta. O blog tem tido aumento expressivo de audiência e isso devo a vocês. Muito obrigado e um feliz 2015 ou seja lá qual for o seu ano.
 
Importa que a vida continue. Importa, que no nosso Brasil, tudo indica que teremos um ano de aperto no cinto. Já há notícias que mostram alguns apertos, que não são bons, pois afetam a quem mais precisa.
 
É verdade que algumas mudanças de regras têm como pano de fundo a redução de fraudes e má fé junto ao INSS, mas é o mesmo caso da Lei Seca; corta-se o benefício da assunção de risco, tirando diretos de todos. A fiscalização e as auditagens são muito mais baratas socialmente do que a retirada de direitos, ou mesmo a sua diminuição dos mesmos em larga escala, por causa de minorias de fraudadores e burladores de leis. Mas, há mais do que isso por trás dos panos.
 
Eu diria que há um Feliz Ano Velho vindo por aí. E tudo indica, que no final de 2015, lhes desejarei novamente um Feliz Ano Velho. Dizer que espero que não, seria ingenuidade de fim de ano.
Claro que estou me referindo a temas macros. Temas das inquietudes do Brasil. Também das inquietudes do mundo. Podemos iniciar 2015 com mais uma grave crise econômica na Grécia e por conseguinte na Europa e por conseguinte em outras partes do mundo, incluindo o nosso Brasil.
 
Mas, existe o aspecto pessoal, privado e semeador, que passa por nossas vidas. Por vezes nós provocamos de forma planejada, outras o acaso abre portas e sementinhas plantadas em outros anos podem frutificar em suas vidas em 2015. São as quase certezas e as incertezas de nossa vida que nada mais é do que uma função dos acontecimentos, dos nossos princípios e da nossa consciência.
 
É ruim ter consciência. Ela nos faz enxergar, nos faz pensar e quanto mais consciência mais sofremos. Lembrando de um poema do Fernando Pessoa, não exatamente com essas palavras, mas ele diz que "pensar é perder a inocência".
 
O lado bom da consciência é que podemos pensar positivamente, fazer planos, cuidar da saúde, contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e humanitária. Nestes e em outros sentidos, meus amigos e amigas, desejo-lhes um Feliz Ano Novo, pois se temos problemas, também temos como construir soluções.
 
Só depende de cada um.

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